As conclusões foram publicadas na revista médica especializada Proceedings of the National Academy of Sciences. Os investigadores, liderados por Aymen Al-Shamkhani, mostraram que a proteína Akt tem uma função importante no reconhecimento de células de um cancro erradicado.

Segundo a Universidade de Southampton, no Reino Unido, o sistema imunitário inclui células compostas por linfócitos T que procuram ativamente e destroem infeções ou doenças como o cancro.

Quando estas células têm de lidar com o perigo, a maioria delas morre, mas as restantes transformam-se em células de memória, com capacidade de reconhecer uma ameaça futura. No entanto, até à data, a comunidade científica ainda não tinha compreendido ao certo como funcionava este processo.

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Agora, os cientistas perceberam que a proteína Akt influencia o número e tipo de linfócitos T de memória.

De acordo com os investigadores, se houver a possibilidade de utilizar a proteína Akt para aumentar as células de memória tanto em número como capacidade, talvez seja possível oferecer uma maior proteção contra o cancro.

Aymen Al-Shamkhani acrescenta que a imunoterapia se tem mostrado muito promissora como um novo tipo de tratamento para o cancro. Contudo, é necessário encontrar novas formas de melhorar a memória do sistema imunitário para combater as células cancerígenas.