
O cancro do colo do reto é uma das doenças mais predominantes na atualidade, com 1,5 milhões de casos diagnosticados por ano. É já o terceiro cancro mais prevalecente em todo o mundo.
Só em Portugal, 11 pessoas morrem todos os dias desta doença, o que o torna um dos problemas de saúde mais letal do país. Em todo o mundo, a gestão do cancro do reto está a mudar como nunca e os especialistas confrontam-se agora com "Anjos e Demónios", explica a Fundação Champalimaud em comunicado.
Os "Anjos" são os avanços de ponta que oferecem oportunidades de melhoria sem precedentes. Estes incluem a cirurgia robótica, com a sua maior precisão, e a radioterapia de alta intensidade orientada por imagem, que permite a aplicação de radiação ultra alta. Os "Demónios" incluem a diversidade e desatualização de muitos protocolos que resultam numa menor eficácia no combate à doença e seu tratamento.
Nos dias 22 e 23 de fevereiro, a Fundação Champalimaud acolhe os principais especialistas mundiais no uso de técnicas e tecnologias avançadas no tratamento do cancro do reto para debaterem os “Anjos e os Demónios”.
O objetivo do encontro é encontrar um consenso sobre o futuro da terapia neste campo e, em particular, contribuir para a criação de um protocolo que evite cirurgias muito invasivas que poderiam ser evitadas.
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