
Brittany Maynard, de 29 anos, morreu no dia que escolheu.
Tinha anunciado que cometeria suicídio assistido a 1 de novembro para evitar o sofrimento de uma morte lenta provocada pelo cancro no cérebro. "Hoje foi o dia que escolhi para morrer com dignidade", diz a mensagem que deixou e que foi divulgada, assim como a notícia da sua morte, no domingo.
Brittany Maynard, que se mudou para Oregon, um dos quatros Estados norte-americanos onde é permitido o suícidio assistido, quando lhe foi diagnosticado o tumor, para que pudesse concretizar o seu "desejo". Morreu na noite de sábado, no primeiro dia de novembro. Antes, escreveu uma última mensagem na rede social Facebook.
“Adeus a todos os meus queridos amigos e família, que eu amo. Hoje é o dia que escolhi para passar com dignidade esta face da minha doença terminal, este terrível tumor no cérebro que tirou tanto de mim”, escreveu. “O mundo é um lugar bonito, viajar tem sido o meu maior professor, os meus amigos mais próximos os meus maiores doadores. Enquanto escrevo esta mensagem tenho um círculo de apoio à volta da minha cama... Adeus mundo. Espalhem boas energias”, conclui.
Confirmando a notícia da morte, a irmã de Brittany, Erica Holmes-Kremitzki, escreveu numa rede social: “Ela vai viver nos nossos corações. Voa com os anjos, Brittany. Sei que vais cuidar de todos nós”.
A informação sobre a morte da norte-americana surge depois de na semana passada, num vídeo que postou no YouTube, ter admitido a possibilidade de adiar a sua morte. “Continuo a sentir-me bem. Continuo a ter energia suficiente. Continuo a rir e a sorrir o suficiente com a minha família e amigos, por isso não parece que agora seja a altura certa”, comentava.
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