Em comunicado, a Cura+ explica que o novo projeto resulta de uma parceria com a Ordem dos Farmacêuticos e vai replicar ma região outra iniciativa "já implementada e desenvolvida pela Secção Regional do Sul e regiões autónomas da Ordem dos Farmacêuticos".

Procurando complementar a educação para a saúde nas escolas, a associação vai investir numa colaboração mais próxima junto de alunos "educando-os e estimulando-os para a adoção de um estilo de vida mais saudável".

Fundada em 2015 por estudantes da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e com o propósito de fazer voluntariado universitário, esta associação cujo principal objetivo é garantir a qualidade de vida e promoção da saúde de todos os cidadãos tem ativos dois projetos de responsabilidade social na Baixa daquela cidade.

Com base nesses dois projetos, "Corpo com + Saúde" e "Polimedicação + Segura", aquela associação ajudou na "compra de mais de 650 medicamentos", auxiliando "cerca de 70 pessoas carenciadas", refere a página oficial na internet daquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

Seguindo o mote "Acredita que um gesto pode mudar uma vida?", a associação pretende com o próximo passo chegar à comunidade escolar. "Dado que educação para a saúde feita nas escolas não é de todo suficiente, a Cura+ sentiu que as faixas etárias jovens seriam um ponto de partida para uma formação mais eficaz, capaz de espalhar-se pelas restantes faixas etárias", refere a associação.

Com este projeto, quer "promover a saúde nas crianças e adolescentes em idade escolar, educando-os e estimulando-os para a adoção de um estilo de vida mais saudável e ativo, sempre com base nas diretrizes do Plano Nacional de Saúde 2020".

Assumindo também como "ponto central" a "valorização do papel do farmacêutico enquanto profissional de saúde", o projeto irá decorrer nas escolas públicas e privadas do 2.º e 3.º ciclo, em período letivo.

"Os mais jovens serão o foco principal desta iniciativa, contudo, os seus familiares e educadores são os alvos secundários que beneficiarão da nossa intervenção", lê-se ainda no comunicado enviado à Lusa de uma iniciativa com objetivos definidos.

Para a associação, "o aumento do grau de literacia em saúde é uma necessidade cada vez mais urgente na sociedade atual. A Cura+ reconheceu esta necessidade e, como tem vindo a provar, vai contribuir para uma sociedade mais informada, com mais saúde e vitalidade".

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