"A Argentina é o único país da região onde uma das fases de testes de uma possível vacina contra a COVID-19 será realizada", escreveu Fernández numa rede social esta sexta-feira (10).

A empresa alemã BioNTech e o laboratório farmacêutico americano Pfizer relataram resultados preliminares positivos para a iniciativa conjunta de vacinação contra o novo coronavírus em 45 participantes há uma semana.

A vacina experimental BNT162b1 "é capaz de gerar uma resposta de anticorpos neutralizantes em seres humanos em níveis maiores ou iguais aos observados nos soros convalescentes, e faz em doses relativamente baixas", disse Ugur Sahin, diretor-executivo da BioNTech, citado num comunicado de ambas as empresas em Washington.

Na capital argentina, as empresas explicaram num comunicado divulgado esta sexta-feira que "a seleção de um centro na Argentina para realizar estes estudos foi baseada em diferentes fatores, que incluem a experiência científica, as capacidades operacionais da equipa do investigador principal, a epidemiologia da doença, assim como a experiência anterior da Argentina na condução de estudos clínicos".

O anúncio em Buenos Aires foi feito no final de uma audiência do presidente com os executivos da empresa e a Fundación Infant, na residência oficial de Olivos.

As empresas planeiam iniciar a primeira fase dos estudos em julho, assim que receberam as aprovações regulatórias.

A vacina da Pfizer Inc. e da BioNTech SE é uma das doze que estão a ser testadas em seres humanos (fase clínica) em todo o mundo, de acordo com registos da Organização Mundial da Saúde (OMS), informou o governo em comunicado à imprensa.

A Argentina superou 90.000 infecções pelo coronavírus, com 1.749 mortes e quase 40.000 pacientes recuperados.