“Infelizmente há mais de um ano que aguardamos desenvolvimentos. Os cuidadores informais têm uma grande importância na vida das pessoas com doença de Alzheimer, pois são estes que lidam com as dificuldades que a demência traz e dedicam grande parte do seu tempo a essas pessoas”, explica José Carreira, presidente da Alzheimer Portugal.

E acrescenta: “Cada vez mais, com o envelhecimento da população, é preciso que sejam criadas as condições necessárias para que os idosos e as pessoas com dependência fiquem em sua casa e, ao mesmo tempo, possam ser apoiadas. Com o Estatuto do Cuidador Informal será possível apoiar quem cuida de pessoas dependentes, por exemplo, através da flexibilização do horário de trabalho e de benefícios fiscais.”

Segundo a Entidade Reguladora da Saúde, Portugal é um dos países europeus com mais cuidadores informais sem formação e um dos países com maior taxa de cuidados domiciliários informais da Europa.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em todo o mundo existam 47,5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75,6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135,5 milhões.

A doença de Alzheimer assume um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.

Dia 5 de novembro é o Dia do Cuidador.