Vai ser possível a inscrição de cônjuges de funcionários e pensionistas, mas segundo o Jornal de Negócios, vai existir um limite de idade de 60, 65 ou 66 anos, por uma questão de equilíbrio das contas.

Em causa está também a inscrição de trabalhadores com contratos individuais de trabalho, como é o caso de alguns jovens médicos, de empresas públicas ou filhos menores de 31 anos.

A ideia é alargar o universo de beneficiários na ADSE, permitindo a inscrição dos cônjuges que trabalham no privado desde que o beneficiário principal já pague 3,5% e esteja disposto a pagar mais.

Em entrevista à Antena 1, o diretor-geral e futuro presidente da ADSE Carlos Baptista estima que sejam mais de 200 mil o potencial de novos inscritos.

Também os filhos com mais de 25 anos, até agora excluídos, podem entrar desde que não tenham rendimentos.

A nova ADSE vai dar ainda uma ajuda ao Estado num momento em que os juros sobem, pois os novos estatutos permitem à ADSE investir em dívida pública e é esse mesmo o destino dos mais de 450 milhões de euros de lucros acumulados nos últimos anos pelo subsistema de saúde do Estado.