
O transplante capilar de barba tem vindo a ganhar cada vez mais popularidade nos últimos anos, apresentando-se como uma solução eficaz para quem pretende corrigir áreas com falha ou então obter uma barba mais densa e definida.
Trata-se de um procedimento minimamente invasivo sob anestesia local, no qual são extraídas unidades foliculares (órgãos produtores de hastes de pêlo/cabelo) da região posterior e lateral da cabeça e depois reimplantadas na área desejada.
No entanto, nem toda a gente é elegível para este procedimento. Pacientes com doenças crónicas mal controladas, distúrbios da coagulação ou utilização de alguns medicamentos são algumas das possíveis contraindicações para a realização deste procedimento.
Para além disso, alterações da qualidade ou quantidade das unidades foliculares da área doadora, seja por um processo de calvície avançado, realização prévia deste tipo de procedimentos ou presença de patologias que interferem nestas mesmas características, podem também limitar ou contraindicar este procedimento.
Assim, uma avaliação prévia individualizada com estudo de todos estes fatores, assim como a escolha de boas equipas e da melhor técnica cirúrgica é essencial para o sucesso e satisfação do paciente.
Um artigo de Bernardo Valente, médico e diretor clínico da Insparya Porto.
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