São várias as pesquisas científicas que indicam que quanto mais envelhecemos, menos substâncias endocanabinoides o nosso organismo produz, ou seja, mais difícil se torna equilibrar funções vitais como o humor, o apetite, o sono, a memória ou a perceção da dor e resposta imune. É certo que, com o avançar da idade, ficamos então mais suscetíveis às várias doenças comuns da terceira idade, pelo que se torna essencial adotar novas soluções que permitam encontrar o equilíbrio do organismo.

Incluir o uso de CBD na rotina diária dos idosos pode ser uma das soluções que, de forma natural e saudável, irá ajudar a combater as patologias que vão surgindo com a idade. Para ajudar a conhecer os benefícios desta componente no tratamento e/ou prevenção de doenças relacionadas com o avanço da idade, a Naturecan, multinacional que comercializa uma variada gama de produtos à base de CBD, reuniu um conjunto de cinco doenças e explica como é que o CBD atua no seu combate e prevenção.

1. Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa relacionada com o stress, que induz a morte de neurónios específicos e, consequentemente, a perda de memória. Responsável por reduzir em grande escala o stress, o CBD ajuda a prevenir o avanço desta doença. Para além disso, já são inúmeros os estudos que sugerem que este canabidiol reforça o crescimento e nutrição de neurónios essenciais para os processos relacionados com a memória. Neste sentido, o CBD teria como principal objetivo repor as substâncias que o próprio organismo deixa de produzir com o avanço da idade, ajudando na prevenção e combate da doença.

2. Parkinson

A doença de Parkinson é uma desordem neurológica causada pela perda de células cerebrais que ajudam não só a controlar os movimentos, mas que também influenciam o humor, sendo por isso comum ter pacientes com Parkinson simultaneamente diagnosticados com depressão. Tendo em conta que o CBD demonstrou ter efeitos anti-inflamatórios, neuroprotetores e antioxidantes, que ajudam tanto no combate do stress como na inflamação, este componente desempenha assim um papel fundamental no tratamento e prevenção da doença de Parkinson e em todos os distúrbios do movimento. Para além de apoiar na índole motora da doença, o CBD controla e atenua ainda as oscilações de humor.

3. Osteoporose

A Osteoporose é uma doença que provoca a perda de tecidos e que, consequentemente, resulta em ossos frágeis e quebradiços. Nas últimas décadas, vários estudos apontaram para a presença de alguns recetores canabinóides, nos tecidos ósseos, que desempenham um papel essencial na saúde óssea. Neste sentido, já é conhecido o apoio do CBD no controlo do metabolismo ósseo e na supressão das perdas de densidade óssea. Para além disso, o contributo do CBD assenta ainda no alívio de sintomas e no retardar da progressão da doença.

4. AVC

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) acontece quando o fluxo de sangue ao cérebro se torna limitado ou interrompido, podendo causar danos neurais permanentes. Ainda assim, a verdade é que com o progresso da ciência já são vários os estudos que têm demonstrado que o CBD, quando administrado logo após um AVC, limita os danos cerebrais e melhora a sua recuperação. Tal é possível pois o CBD protege os neurónios, levando à recuperação funcional e neurocomportamental.

5. Depressão

A depressão é uma perturbação do humor que não deve ser confundida com sentimentos de tristeza. Nas últimas décadas, tem-se tornado muito recorrente em idosos, principalmente naqueles que passam muito tempo sozinhos, sem as suas famílias. Ainda não existe cura para a depressão, porém já existem diversas maneiras de contrariar esta perturbação de humor, sendo que vários estudos recentes concluíram que o canabidiol pode ser uma delas, ao promover um rápido e contínuo efeito antidepressivo. Adicionalmente, o CBD, por ter uma interação positiva com recetores de serotonina, tem sido encarado como um tratamento importante para a depressão, uma vez que a sua utilização tem menos efeitos colaterais do que medicamentos tradicionais.