A flexibilidade é uma capacidade física tal como a força, a resistência ou a velocidade, logo pode ser desenvolvida com treino e protocolo adequado. Dentro das várias formas de desenvolver a flexibilidade, salienta-se o método estático e passivo e outro mais complexo como a facilitação neuromuscular proprioceptiva. Em qualquer caso, é de fulcral importância o acompanhamento profissional no acompanhamento das sessões de treino, bem como na definição do período adequado para o desenvolvimento da mesma.

No método de Pilates sabe-se da importância da flexibilidade e da mobilidade, e como tal constituem um objectivo constante a desenvolver. Neste âmbito, a prática é realizada em ambiente propício e calmo, respeitando inteiramente princípios como o da actividade consciente para o sucesso do treino. A concentração e a consciência são imprescindíveis no treino da flexibilidade pois são necessários para a insistência na transformação plástica dos tecidos musculares (plasticidade muscular é a capacidade de perder a sua forma original, esticando), e sua consequente actividade elástica pós exercício (elasticidade muscular é a capacidade da musculatura regressar ao seu nível normal). É na transformação plástica que se consegue verificar ganhos de flexibilidade.

Não se consegue ainda entender perfeitamente o porquê da relação entre a flexibilidade muscular e articular com a arterial, mas o que é certo é que se consegue tocar com as palmas da mão no chão com pernas estendidas, significa que tem também boa flexibilidade arterial.

A boa flexibilidade arterial reduz significativamente o risco de problemas cardiovasculares. Assim, torna-se fulcral incluir o treino de flexibilidade para aumentar o Range of movement articular para melhorar a saúde das artérias.

Por Fábio Pereira
Personal wellness trainer
Professor de Pilates
Terapeuta

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