Numa altura em que as discussões sobre a saúde mental em ambiente de trabalho têm ganho força e atraído cada vez mais a atenção e preocupação entre os profissionais e as empresas, torna-se necessário conhecer as principais implicações desta condicionante no desempenho dos profissionais.
Neste sentido, e no contexto do Dia Mundial da Consciencialização do Stress, a GoodHabitz, empresa líder na Europa em e-learning corporativo, alerta para as principais consequências do stress no desempenho organizacional:
- Produtividade reduzida: A exposição constante ao stress pode diminuir a capacidade de concentração e de tomada de decisão, o que leva a uma redução da produtividade e a um aumento de falhas;
- Absenteísmo: O stress excessivo pode resultar em faltas frequentes ao trabalho, uma vez que leva, muitas vezes, a que as suas consequências se reflitam em problemas de mal-estar físico ou mental;
- Esgotamento: A exposição prolongada a níveis de stress elevados pode levar a um estado de exaustão mental e física que resultam no aumento dos níveis de cansaço com impacto na motivação no desempenho de tarefas;
- Conflitos Interpessoais: À medida que os profissionais se tornam mais impacientes ou menos dispostos a colaborar, podem surgir conflitos interpessoais e, em casos extremos, o ambiente de trabalho pode tornar-se tóxico;
- Saúde física comprometida: O stress crónico contribui para o surgimento de problemas de saúde física, como doenças cardíacas, tensão alta e distúrbios gastrointestinais;
- Falta de criatividade e inovação: O estado de exaustão mental que resulta da exposição ao stress leva à inibição da criatividade e da capacidade de pensar de maneira inovadora;
- Rotatividade das equipas: Colaboradores que estão expostos a elevados níveis de stress no trabalho e não recebem apoio necessário da entidade empregadora, têm a tendência para procurar ambientes de trabalho menos stressantes.
"Segundo o estudo da GoodHabitz que procurou compreender a evolução do bem-estar e saúde mental dos colaboradores, 73% dos trabalhadores lutam contra o stress e o esgotamento a nível global e, no panorama nacional, 86% afirmaram que a felicidade no trabalho afeta o seu bem-estar geral. Perante estes valores, torna-se urgente compreender que medidas podem ser tomadas pelos líderes das empresas para que seja possível inverter esta tendência”, afirma Raquel Gaspar, Responsável de Marketing da GoodHabitz em Portugal. “A grande maioria dos inquiridos neste estudo considera que as oportunidades de desenvolvimento pessoal fornecidas pelas entidades empregadoras teriam um impacto direto na melhoria da sua felicidade no trabalho sendo que 40% acham que a sua organização atual não investe internamente em oportunidades de carreira futuras.”, acrescenta.
Neste sentido, uma das medidas a tomar, por parte das empresas, para promover o bem-estar pode ser a disponibilização de acesso a formação para fomentar o desenvolvimento pessoal e profissional. Esta formação pode ser, por exemplo, centrada nas competências que os profissionais portugueses indicaram como sendo as que mais influenciam o seu bem-estar, nomeadamente a comunicação, o trabalho em equipa e a gestão de stress.
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