A diferença pode parecer pequena, mas o ser humano é um animal de hábitos e, para muita gente, há diferenças orgânicas que acabam por influenciar o dia a dia até que o corpo se habitue. Dependendo das pessoas, pode haver quem demore até cerca de 7 dias para se adaptar ao novo horário.
As alterações que normalmente ocorrem com mais frequência ao longo do dia são a sonolência, insónias, deficit de atenção, mau estar e de apetite. Por exemplo, as pessoas que tendem a sofrer de insónias ou outro género de distúrbios de sono são as que mais sofrem com esta mudança, juntamente com as crianças e idosos. O porquê disto é que o relógio biológico de cada um de nós orienta a atuação das hormonas que regulam e regem o sono, o apetite e outros e, face à mudança, necessitam de um período de adaptação para que voltem ao ritmo certo. Não obstante, o sono e o estado de vigília também se guiam pela luz, o que faz com que o seu sono possa ser afetado.
No entanto, há algumas formas de minimizar essa mudança e fazer com que a adaptação corporal não cause tanto impacto:
Cafeína – evite bebidas que contenham a substância ou outro género de estimulantes, uma vez que pode atrapalhar ainda mais a qualidade do sono;
Dormir – tenha horários fixos para se deitar e acordar pois o corpo lida melhor com este género de rotinas;
Refeições – mantenha o horário das mesmas, independentemente de ter ou não apetite;
Relógio – comece por adiantar o despertador cerca de 10 a 15mn uns dias antes da mudança
Sol – se tiver oportunidade exponha-se à luz solar logo pela manhã e escureça a casa logo após o jantar
Exercício físico – faça alguma ao ar livre durante o dia e não use equipamentos eletrónicos antes de dormir
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