O workshop estará dividido em dois dias: no primeiro, a 10 de setembro, das 17h00 às 20h00 (Rua Vasco Santana, 70-MO, Senhora da Hora, Matosinhos), os participantes farão duas taças de chá (chawan) em Raku, uma forma mais natural de trabalhar o barro. Esta técnica cerâmica originária do Japão, onde surgiu no século XVI, foi desde o início associada à cerimónia do chá. No atelier do ceramista João Carqueijeiro, em Matosinhos, cada pessoa modulará duas taças de chá destinadas à cerimónia.
No segundo dia, 12 de setembro, das 14h00 às 19h00 já na plantação Chá Camélia, no Fornelo (Rua das Escolas Novas, nº 605), os participantes irão vidrar as suas taças e queimá-las diretamente no fogo. Depois, esta criação será celebrada com um ritual do chá inspirado na cerimónia japonesa, conduzido por Erika Kobayashi.
“Este workshop pretende unir dois mundos que se complementam – o da cerâmica, cuja arte também nasce das mãos de cada um, e o do chá, universo intimista e muito pessoal”, afirma Nina Gruntkowski, fundadora da Chá Camélia em parceria com Dirk Niepoort. “Achámos que fazia sentido juntá-los, e proporcionar momentos memoráveis e bem passados”.
O workshop está limitado a 12 participações com o preço de 100 euros por pessoa. Inscrições em info@chacamelia.com
Em 2011, Nina e Dirk tiveram a ideia de plantar chá em Portugal ainda no jardim de sua casa, no Porto. Aí, os primeiros 200 pés de Camellia sinensis, a planta do chá, foram plantados e cuidados com dedicação.
Três anos volvidos, em 2014, os pés da planta de chá foram mudados para o terreno de Fornelo (freguesia de Vila do Conde). Nascia a plantação de Chá Camélia, única na Europa continental (nos Açores, na Ilha de São Miguel, encontramos a plantação de chá Gorreana, de escala industrial).
Em 2019, surgia a primeira produção de chá verde na Chá Camélia. Doze quilos de chá seco a partir de quase 60 quilos de folhas frescas – tudo feito à mão, artesanalmente.
Comentários