Francisco Gonçalves , enólogo e produtor, tem a ambição de recuperar para o mapa nacional dos vinhos um portfólio de néctares produzidos a partir de castas autóctones da região transmontana. No caso vertente os vinhos com a chancela Mont´Alegre, onde encontramos referências como o Mont'Alegre Clarete 2016 (5,99 euros), Mont'Alegre Vinhas Velhas Branco 2016 e Tinto 2015 (8,50 euros)  e o Mont'Alegre Reserva Branco 2015 (12,99 euros).

Vinhos singulares, produzidos em solos graníticos, a altitudes elevadas, acima dos 650 metros e envelhecido na vila de Montalegre, capital de concelho. Condições que de acordo com este produtor propiciam frescura, equilíbrio e elegância a estes vinhos.  Características que decorrem da altitude, ou seja, menor pressão atmosférica e concentrações de oxigénio mais baixas, a par de um clima ameno e com menos picos de temperatura.

Até agora as uvas utilizadas para a produção dos vinhos são selecionadas e compradas a produtores da região. Entretanto, Francisco Gonçalves já adquiriu um terreno e prepara-se para plantar a sua primeira vinha, que será a mais alta de Portugal, a 1025 metros e a primeira de Montalegre.

Diz-nos o produtor e enólogo: “Mont'Alegre é um projeto jovem que pretende criar uma nova panorâmica no sector dos vinhos, elevando o reconhecimento da região. O Clarete, por exemplo, é um bom exemplo, uma vez que é um vinho com a frescura do branco, mas com a estrutura dos tintos”.

A marca está presente no mercado nacional, em vários restaurantes, Garrafeira Nacional e no Canal Horeca. Os vinhos Mont'Alegre estão presentes em países como Brasil, Estados Unidos da América, Alemanha, Andorra, Inglaterra, e brevemente Suíça, Bélgica, França e China.