“O aspeto tem de ser apetecível e bronzeado, sem estar queimado ou esmorecido. Há que haver o equilíbrio entre a massa, que deve ser bastante quebrada e o creme, que deve ´escorrer` do pastel, sem ter gostos excessivos a canela, limão, baunilha, ou outras essências”. É desta forma que o presidente do júri da prova O Melhor Pastel de Nata de Lisboa, o gastrónomo, Virgílio Gomes elenca as caraterísticas que fazem desta especialidade uma vencedora.
Atributos que, este 11 de abril, levaram ao primeiro lugar do pódio no Pavilhão Carlos Lopes, a casa Mercado do Peixe (Estrada Pedro Teixeira 78) naquela que foi a décima edição da competição que anualmente procura encontrar o melhor pastel de nata da capital. Em segundo lugar sagrou-se o pastel de nata da Pastelaria Fidalgo´s (Moita), seguindo, na terceira posição, pelo pastel da Pastelaria Batalha (Venda do Pinheiro).
Cada concorrente apresentou os seus pastéis de nata em embalagens não identificadas e os membros do júri efetuaram provas cegas, desconhecendo a identidade dos concorrentes.
Em 2018 chegaram à última etapa da prova 12 finalistas: O Pãozinho das Marias (Ericeira), Patyanne (Castanheira do Ribatejo), Fim de Século, Princesa do Vale, Fradinho (Mafra), Bijou do Calhariz, Casa do Preto (Sintra), Casinha do Pão, Pastelaria Páscoa (Almada), Mercado do Peixe, Pastelaria Batalha (Venda do Pinheiro), Pastelaria Fidalgo´s (Moita)
De recordar que em 2017, a nona edição do concurso, teve como vencedora a pastelaria da Ericeira, Pãozinho das Marias. O segundo e terceiro lugares foram atribuídos à pastelaria Patyanne, de Castanheira do Ribatejo e ao restaurante lisboeta Mercado do Peixe, respetivamente.
O top três de cada ano tem lugar assegurado na final do ano seguinte.
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