No ano transato, o chefe de cozinha Manuel Bóia, timoneiro ao leme da cozinha do Palácio Chiado foi desafiado, em cinco momentos diferentes a testar os palatos dos visitantes daquele espaço lisboeta, com um ementas baseadas em movimentos artísticos. Expressionismo, Impressionismo, Pop Art, Surrealismo e ainda a Dadaísmo, como aqui acompanhámos em reportagem, chegaram à mesa do Palácio Chiado. Todas as ementas procuraram recriar no prato algumas das características mais marcantes de cada um dos movimentos artísticos.
Chega agora a hora de fechar este ciclo com o Cubismo, destacando a obra do espanhol Pablo Picasso, figura maior daquele movimento que teve o seu despontar logo no início do século XX. Uma abordagem ao real que não aparecia comprometida com a aparência efetiva das coisas, antes representando a natureza através da geometria.
Para transportar o imaginário cubista à mesa do Palácio Chiado, Manuel Bóia, elegeu o camarão salteado com malagueta e alho, a acompanhar com molho sweet chillie guacamole. Já o pica-pau de novilho acompanha com farrobodó, mostarda Ancienne e picadinho de pickles. No peixe, um tataki de atum fresco com arroz asiático salteado com legumes com molho de soja e sésamo.
Nas carnes, a inspiração chega na forma de codorniz confitada e braseada com dauphinoise, ragu de legumes e ovo de codorniz. Por fim, e porque uma refeição não fica completa sem a sobremesa, a Confeitaria do Palácio Chiado terá o cubo de três chocolates.
A ementa dedicada ao Cubismo orça os 50,00 euros com seleção de vinhos.
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