Oriundos de vinha centenária do Planalto Mirandês, o Palácio dos Távoras Tinta Gorda 2020 e o blend Palácio dos Távoras Bago a Bago 2020 confirmam a aposta da Costa Boal na produção de vinhos com origem em património único.
O espírito aventureiro mantém-se. A Costa Boal volta a surpreender com o lançamento de dois vinhos oriundos de uma vinha centenária de Sendim, no Douro Internacional e na fronteira transmontana com Espanha.
Integrados na gama de topo da Costa Boal para Trás-os-Montes, o Palácio dos Távoras Tinta Gorda 2020 e o Palácio dos Távoras Bago a Bago “refletem muito a especificidade da sub-região do Planalto Mirandês. Têm um lado muito genuíno, sem paralelo com outros perfis de vinhos”, apresenta o enólogo do projeto, Paulo Nunes, realçando o contexto histórico de Trás-os- Montes que permite contextualizar estas particularidades.
“O isolamento do passado favoreceu a construção e preservação de um património vitícola único, construído com tempo e pelo trabalho de várias gerações, num espaço que se restringe a poucos quilómetros. Só estas condições permitem que, num tempo de acesso global, possa ainda ser possível apresentar o primeiro vinho produzido com a casta Tinta Gorda", conclui.
Igualmente de exceção, as condições edafoclimáticas da sub-região do Planalto Mirandês, nomeadamente ao nível do emparcelamento e clima, reforçam a originalidade e carácter único do perfil dos novos vinhos e a diversidade da região vitícola de Trás-os-Montes. Exemplo dessa heterogeneidade, destaca António Boal, "são os vinhos da mesma gama Palácio dos Távoras que a Costa Boal produz na sub-região de Valpaços, Mirandela".
"Uns e outros são completamente diferentes, embora sejam ambos de Trás-os- Montes, de vinhas velhas e do mesmo produtor", acrescenta Paulo Nunes.
O primeiro vinho da casta Tinta Gorda produzido em Portugal pela Costa Boal, revela Paulo Nunes, tem cor aberta, típica de casta pouco tintureira, e um perfil “acessível ao consumidor”, “fácil sem ser banal”.
Na mesma linha de uma vinificação cuidada e de intervenção mínima, que preserve a fruta e todo o potencial das castas, o novo tinto blend Palácio dos Távoras oriundo da mesma vinha centenária do Planalto Mirandês é feito de uvas vindimadas bago a bago e inclui 10 por cento de uva branca, presente no lote.
Com origem mais a oeste, na sub-região de Valpaços e no concelho de Mirandela, localiza-se a vinha-mãe da gama Palácio dos Távoras, da qual são agora lançadas as novas edições Palácio dos Távoras Gold Edition 2018, Palácio dos Távoras Alicante Bouschet 2018 e Palácio dos Távoras Grande Reserva branco 2020.
Estes vinhos têm origem na vinha velha com cerca de sete hectares que a Costa Boal adquiriu em 2010, em Chelas, Mirandela, e à qual o produtor acrescentou recentemente mais seis hectares, adquirindo uma vinha com 55 anos de idade e povoamento com o tradicional blend de castas das vinhas antigas da região.
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