Anualmente, desde 2002, um painel internacional com mais de um milhar de chefes de cozinha, críticos, gastrónomos, editores, entre outros especialistas do mundo da cozinha, vota naquela que é uma das mais prestigiadas listas da restauração, a que reconhece os 50 melhores restaurantes do mundo (The World's 50 Best Restaurants).
Como aperitivo ao Top 50 do mundo que será anunciado em Bilbao, Espanha, a 19 de junho, os responsáveis pelo The World’s 50 Best Restaurants, anunciam com antecedência a lista dos restaurantes que, não figurando nas cinco dezenas de eleitos, ocupam as posições entre o posto 51º e 100º.
José Avillez e o seu Belcanto (duas estrelas Michelin) surge no 75ª lugar da lista, a melhor posição desde que há três anos entrou neste top mundial. O restaurante do chefe português é antecedido, na 74ª posição, pelo The Fat Duck (Reino Unido), do excêntrico chefe Heston Blumenthal, e à frente do restaurante Basco de Martin Berasategui (76º lugar).
Avillez não se estreia nesta lista global. Em 2015 o chefe de cozinha português ocupou a 91ª posição. Um ano mais tarde subia ao lugar 78 para, em 2017, se situar na 85ª posição da tabela.
A lista e os prémios foram criados em 2002 e 2003, respetivamente, e são organizados e produzidos pela revista Restaurant e patrocinados pela S.Pellegrino e Acqua Panna.
À partida não há uma lista de nomeados. Cada um dos votantes elege os dez restaurantes da sua preferência. Uma das condições: os eleitos devem ter uma distribuição regional que transcenda o território de cada um dos votantes.
Nenhum dos votantes pode nomear o seu próprio estabelecimento e, tem, obrigatoriamente de ter visitado e comido nos restaurantes que apontou.
Em 2017 a The World's 50 Best Restaurants era ocupada no lugar cimento pelo restaurante norte-americano Eleven Madisson Park (Nova Iorque), liderado pelo chefe Daniel Humm. Em segundo lugar, figurava a Osteria Francescana, em Modena, Itália, do chefe Massimo Bottura. Casa que no ano anterior, em 2016, havia conquistado o primeiro lugar do top.
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