Incentivar os cozinheiros portugueses a inovarem, apresentando receitas originais e inovadoras, é o objectivo do concurso “Revolta do Bacalhau”. Os seis chefs que aderem à iniciativa já revelaram um pouco da sua técnica de combate, que vai ter lugar no dia 7 de Dezembro, na Escola Superior de Turismo e Telecomunicações de Seia.
Nuno Mendes, do Restaurante La Villa, em Cascais, irá concorrer com o seu “Bacalhau Revoltado em Três Confeições Diferentes, Guisado em Batata de Azeite, Ouriço em Massa de Pastel de Bacalhau e Sua Barbatana com Açorda de Tomate”.
Já António Nobre, do Hotel da Cartuxa, em Évora, apresenta um “Bacalhau Confitado em Azeite e Alho Sobre Risoto de Coentros Frescos”.
O perfume da tradição espreita no prato de Tiago Bonito, do Hotel CS São Rafael, de Albufeira, que aposta num “Bacalhau em Duas Texturas Sobre Cama de Grelos Perfumados, Torta de Grão e Sua Trilogia de Sabores Nacionais”.
Uma “Degustação de Quente e Frio de Bacalhau da Noruega em Novas Inspirações” será o prato confeccionado por Vítor Matos, do Hotel Le Meridien Park Atlantic do Porto.
Misturando nacionalidades, José Manuel Serrano, do Penha Longa Ritz Carlton, de Lisboa, apresenta um bacalhau “Da Noruega de Cura Portuguesa Corado com Sua Crosta de Pastel, Acompanhado de Grelos e Regado com Azeite e Emulsão do Mesmo”.
Também de Lisboa, mas do Pestana Palace Hotel, Luís Rodrigues brinca com o tema ao submeter a concurso “Uma Fatia de Regueifa, Um verde Tinto Nada Mau, Com Dobradinha de Sames, Assim Se Come o Bacalhau”.
O Júri é composto por quatro prestigiados Chefes de Cozinha, a saber Hélio Loureiro, Helmut Ziebell, José Cordeiro e Henrique Mouro, que vão ter em conta a confecção, a apresentação e a utilização de produtos portugueses. O concurso divide-se em dois períodos, com três “revoltas” das 9h30 às 11h30 e outras três entre as 12h30 e as 14h30.