Não mate à partida uma boa peça de carne
Levar ao prato uma peça de carne com uma incrível crosta estaladiça e ponto certo de tenrura pede mão na quantidade de ingredientes que leva à frigideira. Ou seja, não abuse na gordura que pretende utilizar (por exemplo, uma colher de sopa de azeite ou de manteiga será o suficiente). Junte um toque de alecrim e algumas pedrinhas de sal. Sele e peça de carne, fritando-a num dos lados e, logo de seguida, vire-a para fritar no lado oposto.
Uma frigideira saturada de gordura e ingredientes e/ou com lume brando irá cozer a carne nos sucos ao invés de a fritar.
Antiaderente é bom, mas ferro é melhor
Frigideiras antiaderentes são excelentes ferramentas na cozinha e, sem dúvida, proporcionam-nos bons resultados nos bifes. No entanto, se quiser libertar o chefe de cozinha que há em si, use uma frigideira de ferro fundido. Esta alcança altas temperaturas, bem distribuídas em toda a superfície do utensílio, o que garante uma fritura homogénea da peça de carne.
No sal, a regra é a da colher para cada 300 g de massa
Cozinhar uma massa perfeita obedece a uma regra simples, salgar a água. Caso contrário vai obter uma massa insípida e, nenhum molho ou condimento, a irá salvar. Se tiver dúvidas, recorra à seguinte proporção: uma colher de sopa de sal por cada 300 g de massa.
Fora do congelador a carne ganha uma segunda vida
Garanta que a descongelação de uma peça de carne se faz na sua totalidade e não apenas no exterior. Isto porque a parte interna da peça levará mais tempo a descongelar à temperatura ambiente. Mais tarde vai agradecer (e provavelmente os seus convidados e família) esta paciência ao descongelar, pois a carne cozinhará uniformemente.
Tempo quanto baste a cozer um ovo
Certamente já se deparou com um ovo cozido de gema acinzentada na orla e de clara com textura emborrachada. Provavelmente não se trata de um ovo estragado, mas antes de um ovo mal tratado, cozido para lá do ponto. Para obter um ovo de gema amarelinha e clara macia, deve desligar o lume assim que a água iniciar ebulição. Deixe-o nessa água mais dez minutos, com o recipiente tapado.
Se lhe parece bem, dentro de dois minutos vai estar melhor
Há uma expressão comum entre os chefes de cozinha que diz: “se achar que a frigideira antiaderente/wok já está suficientemente quente para começar a cozinhar, aguarde mais dois minutos. Aí estará no ponto”. Lição: se quiser saltear vegetais obtendo aquela crosta estaladiça, quase caramelizada, tenha a frigideira bem quente. Use óleos para altas temperaturas, como o de coco. Salgue só no final e não encha a frigideira de vegetais.
Alho muito frito, cozinhado estragado
Não deixe o alho na frigideira mais do que o tempo necessário. De preferência, junte o alho à gordura que está a utilizar quando esta já estiver quente e mexa sempre. Remova o alho dois ou três minutos antes de terminar a fritura. Retenha a seguinte informação: o alho contém pouca água. Logo, irá queimar rapidamente o que não abona ao sabor dos alimentos.
Não vale abusar no molho do frango assado
Barrar a carne de frango com um molho industrial no início do assado não lhe traz sabor acrescido. Alguns destes molhos contam com uma quantidade generosa de açúcar. A temperatura elevada do assado vai queimar esse açúcar e conferir à carne um aspeto queimado e sabor amargoso.
Não estrague um bom azeite extra virgem
O azeite extra virgem é excelente para temperar uma salada, regar com conta, peso e medida, por exemplo, um peixe cozido. Utilizá-lo a altas temperaturas, em frituras, assados ou guisados, é desperdiçar um alimento nobre e não traz vantagem face à utilização de um azeite virgem, por norma mais barato. A temperaturas altas, o azeite extra virgem vai perder a maior parte das suas qualidades, levando à volatilização dos polifenóis, entre outros componentes saudáveis.
Muita água na cozedura dos vegetais não lhes traz vantagens
Ao cozer vegetais use menos água, impedindo que uma parte das vitaminas dos alimentos fique retida no elemento líquido. Um bom método para cozer, por exemplo, espinafres, agriões e nabiças, é fazê-lo ao vapor. No caso dos espinafres, pode mesmo cozê-los com a água que fica retida nas folhas ao serem lavadas. Não se esqueça que se trata de uma cozedura muito breve e em água já fervente.
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