A ementa da trufa branca de Alba regressa às mesas do restaurante Come Prima, pela mão do chefe de cozinha Tanka Sapkota. Como é tradição já desde 2007, o chefe apresenta este ingrediente exclusivo e pouco acessível para a mesa do seu primeiro restaurante em Lisboa, numa ementa em que brilham pratos como o “Ovo biológico a baixa temperatura com trufa branca de Alba”, o “Tajerin (Cabelos de anjo) com trufa branca” ou os “Escalopes de vitela jovem com manteiga e trufas brancas”.
Há 14 anos que o chefe Tanka Sapkota trabalha com a Trufa Branca de Alba, tendo uma quase “obsessão” pela qualidade dos produtos com que cozinha. Tanka tem um fornecedor - que é na verdade um caçador – que lhe assegura este ingrediente raro e apreciado, que atinge valores muito elevados no mercado mundial (este ano, esse valor anda entre os 7000/8000 euros por quilo). A Trufa Branca - Tuber magnatum – é dos mais cobiçados produtos gastronómicos do mundo, tendo uma época muito curta, entre novembro e dezembro. De aroma intenso e sabor único, esta iguaria é procurada por muitos apreciadores nesta altura do ano.
Em novembro de 2018, Tanka Sapkota foi investido, em Alba, com o grau de “Cavaleiro das Trufas de Alba e dos Vinhos da Região de Alba”, distinção que coube a vinte pessoas no mundo inteiro – e que em Portugal apenas lhe pertence. Nesse ano de 2018, o chefe conseguiu também arrematar para Portugal uma trufa de 1 153 kg, a maior da década na Europa. Como tal, é com especial propriedade que Tanka Sapkota realiza todos os anos o Festival da Trufa Branca no seu Come Prima. Este ano, há ainda uma novidade a acrescentar: música italiana ao vivo, pela voz e o acordeão de Donatello Brida. A ideia é celebrar.
“Todos os anos chegamos a esta altura do ano e temos os nossos clientes cheios de expectativas sobre a ementa da trufa branca. Logo em setembro, começam a ligar e a reservar os seus jantares”, afiança o chefe Tanka Sapkota, proprietário do restaurante Come Prima, que celebrou 22 anos, e também dos espaços Casa Nepalesa, Il Mercato e Forno d’ Oro. “Este ano, quisemos celebrar como no festival da trufa branca de Alba, e achámos que a música italiana complementa na perfeição essa ideia de festa”.
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