“Servir amor em forma de prato” é o propósito da Casa Graviola, restaurante de comida saudável e com raízes no Brasil, país onde a marca detém mais de uma dezena de espaços. Com morada recente em Lisboa, na zona do Cais do Sodré (Rua da Boavista, nº. 66), a Casa Graviola destaca na sua assinatura o facto de ser um “cantinho para todos aqueles que procuram não só boa comida, confecionada com ingredientes naturais, preferencialmente biológicos e locais, mas também um ambiente descontraído, leve e com 'cheirinho' a verão”.
Um espaço com capacidade para acomodar 50 pessoas sentadas no interior e seis na esplanada e com um ambiente que nos recorda uma casa na praia, marcada por madeiras rústicas, cestarias, plantas. O branco, assume-se como a cor de eleição presente em todas as lojas da marca.
O projeto Casa Graviola nasceu pelas mãos de Abner Cabral e Manuela Maia, no Rio de Janeiro, depois de muitos elogios feitos por família e amigos às iguarias do casal. “Adoramos ter a mesa cheia e sempre organizámos jantares e almoços em nossa casa. Como habitualmente as pessoas associam comida saudável a saladas ou a comida sem sabor, só revelávamos os ingredientes utilizados no final da refeição. A verdade é que os convidados ficavam muito surpreendidos e questionavam como é que alimentos tão simples e sem graça como o inhame ou a batata-doce, por exemplo, poderiam ser tão deliciosos”, afirmam Abner Cabral e Mariana Maia.
Aprovada a comida apresentada nos convívios caseiros, o casal começou a servir as suas especialidades num food truck e abriram, posteriormente, o seu primeiro restaurante, no bairro do Leblon na cidade carioca. Numa das várias passagens pelo Brasil, os irmãos David e Tiago, adeptos de um estilo de vida saudável, tiveram o acaso de se cruzar com a Casa Graviola. Partilhando a boa energia do espaço e identificando-se com os seus valores, propuseram trazer o conceito para Portugal, abrindo assim as portas da marca à Europa.
"Portugal é um país multicultural, desenvolvido, cosmopolita, com um conjunto de características únicas para a Casa Graviola. Acreditamos que quando os portugueses descobrirem a marca, vão descobrir uma nova forma de alimentação, experimentar novos ingredientes, novos pratos e um novo estilo de vida", declara David Almeida, que assume ao SAPO Lifestyle que o seu estilo de vida fez com que procurasse opções mais saudáveis em Lisboa. Na falta de espaços, resolveu fazer parte da solução com a vinda da Casa Graviola para Portugal.
"O nosso conceito é que as pessoas se sintam como se estivessem em casa", explica ainda, acrescentando que há pessoas que acabam por passar o dia. Pela localização, a clientela também é composta por nómadas digitais. Em termos de afluência, a segunda-feira tem sido o dia mais movimentado, funcionando sobretudo o passa a palavra.
A ideia de David para a Casa Graviola não passa por ter filas à porta e ser um lugar da moda, até porque "gostamos de estar com os clientes, explicar os pratos, receber as pessoas com tempo".
A cozinha é liderada pela chef Evyline Novaes, que veio do Brasil para garantir a qualidade e a consistência na apresentação dos pratos. A ementa oferece sugestões à base de proteínas como o frango, atum e salmão, assim como opções vegan, saladas, pizzas, hambúrgueres, bowls e smoothies. Para as crianças há ainda um menu especial (o Franguinho do Graviola) e para os brunch lovers há uma carta repleta de opções, disponível todo o dia. Nas entradas, destacam-se a Tosta de ricota, queijo de cabra e tomate sweet grape confitado com azeite e ervas, em pão de fermentação natural na chapa (6,9 euros) e o Tataki de salmão, com fatias finas de salmão gravlax, molho ponzu e sementes de sésamo (9,9 euros).
Já para prato principal, sugerem-se o Tataki de atum e abacate, um lombo de atum bem macio, levemente selado e fatiado, abacate amassado, arroz negro, pesto de manjericão e aioli de açafrão (16,9 euros), o Salmão com crosta de caju e um cremoso risoto de tomate seco (15,9 euros) e a Lasanha ao pomodoro, composta por fatias finas de beringela e curgete finalizadas no forno com molho pomodoro caseiro, queijo vegan e manjericão (12,9 euros).
No que respeita às sobremesas, o destaque recai n’O Melhor Brownie do Mundo, a receita mais antiga da Casa Graviola, uma combinação de brownie, farofa da crosta e bola de gelado de coco e tapioca (5,5 euros), o Bolo Mousse de Chocolate com flor de sal, com uma base de amêndoas e um ingrediente ultrassecreto (4,9 euros) e o Banoffee Vegan, com doce de leite vegan e chantilly caseiros, banana, farofa de amêndoas e cajus e canela (4,9euros).
Quem visitar o espaço para partilhar um brunch, que é servido todos os dias a partir das 11h, pode saborear a Tosta de salmão em pão fermentado natural na chapa, abacate, sour cream da casa, aioli de açafrão, couve-roxa e farofa de sementes (8,9 euros), ou com as Berries Pancakes, feitas com ovos biológicos, banana, coulis de frutos vermelhos e chantilly vegan, entre outras opções. "Encontramos vários perfis de consumo (ao longo do dia) e é interessante perceber isso", explica David Almeida.
Para acompanhar esta viagem pelo mundo, pode optar-se por um dos vários sumos de fruta recebida diariamente: o sumo de graviola, fruto que dá nome à casa, um cocktail ou um suchá – um blend de chá frio e fruta (2,90 euros) e finalizar com uma bebida de café de especialidade, 100% Arábica, diretamente de uma fazenda em São Paulo e uma das grandes apostas do espaço, sendo que a carta de cafés foi desenvolvida a pensar em vários públicos, dos apreciadores aos consumistas mais simples.
O SAPO Lifestyle visitou a Casa Graviola a convite do restaurante.
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