![Mães, filhas e bisturi](/assets/img/blank.png)
Muitas mulheres preferem submeter-se a um tratamento ou
intervenção com a mãe, filha ou amiga.
«Esta não é uma situação inovadora nem estranha. Há muito tempo que tenho familiares nas minhas consultas: casais, mães e filhas, irmãos.... Não são os casos mais frequentes, mas praticam-se, não constituindo, porém, propriamente uma tendência», refere o cirurgião estético Ângelo Rebelo.
Quanto ao motivo que leva dois familiares a recorrer simultaneamente (ou em intervalos de tempo muito curtos) à cirurgia estética, este especialista aponta um aspecto importante. «Alguns traços físicos têm um carácter genético, como é o caso das acumulações de gordura, celulite ou tipo de mama. Por isso, é comum depois de um dos familiares se submeter à experiência com sucesso incentivar o outro», admite.
Até porque, conforme sublinha, «a cirurgia estética não tem padrões de idade definidos. Nem a mãe deve achar que lá porque viveu toda a vida com um nariz torto já não vale a pena corrigi-lo, nem a filha deve estar à espera de uma suposta idade ideal para se operar, vivendo durante anos com problemas de auto-estima».
Nestes casos os tratamentos mais requisitados são sobretudo:
Cirurgia do peito
Tanto mãe como filha costumam
interessar-se pelos implantes para aumentar o tamanho;
no caso das mães, também lhes interessa levantar o peito descaído pela idade, amamentação, alterações de peso, etc.
Preenchimentos faciais
Neste caso, o que mais interessa à mãe é preencher sulcos e rugas, enquanto que a filha aproveita para colocar, por exemplo, preenchimento nos lábios.
Rinoplastia
O motivo é muito simples: tendo em conta que tanto a forma como o tamanho do nariz são habitualmente herdados, a filha acaba, muitas vezes, por convencer
a mãe a operar-se também ou vice-versa.
Texto: Fernanda Soares
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