A anestesia geral provoca a inconsciência total, através da combinação de gases que são inalados, com fármacos administrados por via intravenosa. Além disso, bloqueia a dor; provoca amnésia e relaxamento muscular.

É necessário estar em jejum seis horas antes da intervenção e até seis horas depois. O doente pode ter que passar, pelo menos, uma noite hospitalizado.

A anestesia geral está dividida em três fases:

1. Fase de indução
Administra-se um fármaco hipnótico que provoca a inconsciência.

2. Fase de manutenção
Administram-se vários analgésicos por via intravenosa ou inalatória. Como a sua acção impede o paciente de respirar por si mesmo, introduz-se um tubo endotraqueal ligado a um ventilador. O anestesiologista controla o coração, a oxigenação do sangue, a pressão arterial e a pulsação.

3. Fase do despertar
A duração varia em função da capacidade para eliminar a anestesia. Às vezes é necessário usar fármacos antagonistas. Quando o doente volta a respirar sozinho, retira-se o tubo endotraqueal. Podem ocorrer efeitos secundários como náuseas, vómitos etc...

Possíveis complicações:

  • Traumatismo de dentes e lesão da mucosa nasofaríngea relacionados com a manutenção da via aérea; lesão da coluna cervical.
  • Embolia pulmonar ou insuficiência respiratória.
  • Arritmias, enfarte, trombo-embolismo e paragem cardiorespiratória.
  • Insuficiência e falência renal.
  • Náuseas, vómitos e obstrução intestinal.
  • Alergias e reacções adversas aos fármacos anestésicos.
  • Coma irreversível e morte.