Caso esteja nesta situação tenha em conta alguns dos fatores abaixo e pondere, no seu íntimo, se lhe interessa ou não manter um relacionamento com a família do seu ex.
Dar tempo ao tempo
O melhor é deixar o tempo passar para que ambas as partes possam 'respirar', isto é, no calor do momento há palavras, pensamentos e emoções que precisam de ser assimilados. É praticamente 'fazer o luto' ao que aconteceu para que a calma se instale. Esta fase é também propícia a que ambas as partes compreendam a relevância e o vínculo que têm uma para outra.
Motivo
É um fator influenciador, uma vez que se a rutura foi pacífica, 'saudável' e até consensual a probabilidade de se manterem em contacto é grande. Por outro lado, se houve traições, brigas, etc... torna-se muito difícil contornar a questão. Os ressentimentos e mágoas irão sobressair e tomar de assalto qualquer tentativa de aproximação!
Definir o sentimento
Para haver uma aproximação deverá ficar claro que o estão a fazer porque há um relacionamento e um sentimento e não uma ilusão de volta, ou seja, o que tem de permanecer é o facto de que sentem carinho e respeito uns pelos outros, mas a possibilidade de volta no namoro não existe.
Manter a distância
Caso haja um relacionamento tem de ser mantida uma distância considerável para que não seja invasiva e o excesso de intimidade não surja. Caso contrário poderá dar azo a situações e momentos inconvenientes e constrangedores, por exemplo telefonemas e visitas fora de horas, entre outros. Tem de existir um equilíbrio.
Obstáculo
Tem de ter em conta que se um dos dois (você e ex) ainda tem a questão mal resolvida não é de bom tom continuar a aparecer na sua vida. Irá estar a causar um contínuo incómodo e até sofrimento desnecessários. É preferível que, caso queira manter o contacto, que o faça em sítios onde saiba de antemão que não existirão percalços. Não obstante, deverá ter em consideração a pessoa com quem estiver na altura, isto é, caso tenha iniciado um novo relacionamento, é bom ponderar até que ponto não irá suscitar ciúmes.
Filhos
Neste aspeto o caso muda de figura! Torna-se fundamental que o papel principal seja atribuído às crianças, ou seja, é necessário que haja uma base sólida familiar para que eles desenvolvam princípios morais e éticos e que cresçam adultos bem formados. Como tal, é quase imprescindível que haja uma relação, nem que seja somente cordial e respeitosa.
Comentários