Tem vindo a ganhar destaque nos meios de comunicação social, bem como em debates e discussões em redor do globo. Infelizmente começa a ser uma situação mais comum e recorrente do que se julgava, principalmente em jovens, sendo necessário precaução para aquela que é uma prática abusiva.
Imagine que está em pleno ato sexual e que o parceiro retira o preservativo sem você se aperceber? Retira sem que você se aperceba, sem o consultar e continua o ato sem qualquer tipo de proteção? Como iria reagir?
Talvez para si este assunto seja novidade e provavelmente nem nunca lhe passou pela cabeça, mas na Suécia já chegou a ser considerado estupro. Ao fim ao cabo, há uma vítima que não consentiu uma relação sexual sem proteção. Não obstante, o perigo de contrair doenças graves é enorme (DSTs – doenças sexualmente transmissíveis e outras), bem como uma gravidez indesejada. Como tal, e devido à crescente prática, a mesma está passível de punição e as respostas legais para a remoção não consensual do preservativo já se começam a delinear.
Afim de evitar dissabores graves nada como prevenir o abuso...
Conversar com o parceiro
Uma vez que o assunto é recente, é imprescindível conversar e destacar a importância para o mesmo. Claro que num relacionamento sério o assunto será mais simples de ser abordado, mas num relacionamento casual poderá tornar-se em algo constrangedor. Não se permita a isto! De forma descomplicada e ligeira enuncie e defina os limites: sexo sem proteção não! Deixe-se de vergonhas e deixe claro as suas pretensões.
Certificar
Não se esqueça que, apesar de poder existir algum companheirismo, confiança e intimidade, o corpo é seu e é você que está envolvido no ato. Ofereça-se para colocar o preservativo, escolha e aproveite certas posições para confirmar se o preservativo está realmente colocado, de forma subtil e discreta pode agarrar, tocar no pénis e sentir a presença da 'camisinha', enfim... opte por, de forma tranquila, certificar-se que lá está.
Denunciar
Caso tenha sido vítima de stealthing, mesmo após ter estabelecido as regras, denuncie! É certo que esta prática ainda não tem um grande enquadramento legal, mas as denúncias que se fazem servem para que hajam estatísticas e estudos que agilizam um processo legal, ajudam outras pessoas a saberem lidar com o abuso e podem ajudar a que o 'violador' se intimide e não volte a fazer. Acautele os seus amigos, familiares, etc... porque quanto mais as pessoas estiverem informadas, mas fácil é de começar a conter este género de prática e ter punições adequadas.
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