Uma mãe ou um pai excessivamente envolvido nas atividades dos filhos tem uma série de rótulos, que vão desde mãe-galinha a pai-tigre. “Eu chamo-lhes apenas pais demasiado envolvidos”, diz David J. Bredehoft, autor de vários livros sobre família e casamento, à Psychology Today. O especialista revelou alguns dados preocupantes.

  • 43% dos pais nos EUA fazem os trabalhos de casa (TPC) dos filhos; há mais pais (47%) do que mães (39%) que cometem este erro.
  • A maioria dos pais norte-americanos (62%) dizem que podem ser superprotetores, sobretudo as mães.
  • 30% dos recrutadores profissionais que trabalham com universitários detetaram casos de pais que fazem e enviam o currículo dos filhos por eles.
  • 15% desses profissionais tiveram um pai a queixar-se quando o filho não foi contratado e 12% receberam uma chamada de um pai para agendar uma entrevista para a sua “criança”.

Teste-se

Leia e responda honestamente às seguintes perguntas com “sim” ou “não”.

A maior parte do tempo…

  • Estou envolvido em tudo o que o meu filho faz.
  • Dou muita atenção ao meu filho.
  • Antecipo o que o meu filho precisa e dou-lhe.
  • Certifico-me de que o meu filho está entretido.
  • Planeio para o meu filho muitas atividades, aulas e desportos.
  • Procuro atividades para o meu filho participar.
  • Detesto ver o meu filho frustrado.
  • Arranjo algo para o meu filho fazer quando está aborrecido.
  • As atividades do meu filho devem ser divertidas.
  • Faço coisas para o meu filho que deveria ser ele a fazer.

Quantos mais “sim” tiver obtido, maior é a probabilidade de o seu padrão ser o de cuidar em excesso. Saiba que pode estar a contribuir para enfraquecer as competências do seu filho.