É comum a tendência de descrever o filho único essencialmente pela negativa. Por outro lado, alguns estudos veem contrariar esta ideia, como explica Teresa Abreu, psicóloga clínica.
Pela maior atenção e estimulação com que cresce, o filho único pode ser uma criança:
- Mais segura de si, detentora de boa autoestima
- Independente
- Criativa
- Ter maior maturidade
- Ter capacidade intelectual
- Assumir capacidade de liderança
- Ter desenvolvimento linguístico
Os pais não devem tentar compensá-lo continuamente por ser filho único, pois todos os filhos o são, reforça a psicóloga clínica. Segundo Teresa Abreu, aos pais cabe a tarefa de:
- Facilitar ao filho momentos de partilha e integração com outras crianças
- Estimularem-no a participar em atividades desportivas e lúdicas – sobretudo coletivos – fora do controlo e da sua superproteção
- Definir de forma clara os limites de acordo com a idade e desenvolvimento da criança
- Incentivar o filho a perseguir os seus objetivos e a experimentar as suas competências
- Ensinar o filho a aprender com os fracassos e regozijar-se com os seus sucessos, o que requer apreciá-los pela coragem e aceitá-los e respeitá-los com os seus limites ou "defeitos".
Texto de Ana Margarida Marques
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