Dados oficiais indicam que em 2012 e em 2013, existiam 19 crianças em situação de adotabilidade nos Açores, sendo que em 2011 o número era de 27 crianças.
De acordo com uma notícia da agência Lusa, e segundo o Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA), este decréscimo é, em grande parte, atribuído à implementação de vários projetos que têm permitido que os menores institucionalizados regressem às suas famílias biológicas.
Entre estes projetos está o VINCA, que trabalha a vinculação entre a criança acolhida (entre os zero e os cinco anos) e os pais biológicos, para que se preveja o seu regresso à família biológica, enquanto que as equipas de integração familiar trabalham as crianças a partir dos cinco anos, os jovens e os seus pais. Outro projeto bem sucedido é o programa de educação parental, que visa promover a parentalidade positiva e a forma como os pais devem educar os filhos e reagir face aos seus comportamento.?
Marta Bulhões, vogal do conselho diretivo do Instituto de Segurança Social dos Açores, esclareceu que no ano passado estavam acolhidas em lares dos Açores «352 crianças e jovens, sendo que 124 abandonaram os lares e 84 regressaram à sua família de origem". Quanto aos processos de adoção, a mesma responsável explicou que quanto menor é a idade da criança pretendida pelos candidatos, maior é o tempo de espera, já que a preferência vai, geralmente, para as crianças até aos cinco anos, saudáveis e de raça caucasiana, enquanto que crianças a partir dos sete anos têm mais dificuldades em serem adotadas.
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