“Quando nasce uma criança, fazemos uma festa”, diz o presidente da câmara, Rui André, citado pelo jornal online P3. Isto porque nos últimos 30 anos o concelho de Monchique perdeu metade da população.
Para inverter a curva demográfica, o autarca criou há cerca de dois anos um cheque-bebé, no valor de 500 euros. A medida, apesar de pequena, admite, visa atrair jovens casais.
Em 2013, registaram-se 36 nascimentos — quase o triplo da média dos anos anteriores. O autarca do PSD crítica o Governo pela “falta de sensibilidade em compreender os problemas do interior”.
Na tentativa de recuperar parte da população perdida a favor de Portimão e de outras cidades, a câmara abriu recentemente inscrições para a venda de 15 lotes, por um “preço simbólico”, com projecto aprovado, em regime de autoconstrução. A taxa de IMI no concelho está também no valor mínimo.
O complexo de piscinas municipais, cobertas e descobertas, é de acesso gratuito. A mensalidade da creche tem também um valor social, já que o custo que a câmara paga é de 350 euros mensais por aluno, apesar de serem cobrados apenas 80 euros.
Por outro lado, o novo regulamento municipal, ainda em fase de elaboração, isenta do pagamento de taxas de licenciamento os jovens casais que pretendam reabilitar os antigos edifícios da vila.
Também no verão passado, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em vez de escolher, como fazem os seus conterrâneos endinheirados, um luxuoso hotel à beira-mar para passar férias, optou por uma das 17 casas de turismo rural de Monchique.
Por SAPO Crescer
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