"Hoje, e nos próximos dias, já vão chegar a algumas escolas o material de higienização, as máscaras e as luvas de que nós precisamos para que a entrada no dia 18 nas escolas seja o mais normal possível", disse Filinto Lima da ANDAEP à TSF.
Filinto Lima adianta que vão existir máscaras para todos os alunos e professores e cabe a cada escola definir como vai dividir as turmas.
"Essa reorganização das turmas vai depender de escola para escola. As turmas poderão ser desdobradas. Poderemos ter metade dos alunos da turma em cada espaço", explica.
O presidente da ANDAEP pede às autarquias que garantem um transporte escolar turnos. Para isso, Filinto Lima pede para que se duplique o serviço de modo a garantir os dois turnos (manhã e tarde) de alunos do 11º e 12º que recomeçam as aulas na segunda-feira.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou ontem que não estão reunidas as condições de confiança para as escolas reabrirem parcialmente na próxima segunda-feira e anunciou a entrega de uma petição a reclamar testes de despistagem à doença COVID-19. O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse em declarações aos jornalistas, por videoconferência, que "não há condições, do ponto de vista de confiança", para a reabertura das escolas para os alunos dos 11.º e 12.º anos.
A Fenprof, que ontem reuniu com o Ministério da Educação por causa da reabertura parcial das escolas, considera "importante que toda a comunidade escolar", incluindo alunos, professores e pessoal não docente, seja testada várias vezes para dar "confiança às pessoas". Mário Nogueira assinalou que os professores mais velhos "correm um risco superior" de contágio.
A reabertura parcial das escolas na próxima semana é uma das medidas do plano de desconfinamento do país definido pelo Governo para ser aplicado faseadamente.
Em Portugal, sob situação de calamidade, morreram 1.144 pessoas das 27.679 confirmadas como infetadas e há 2.549 casos recuperados, de acordo com o mais recente balanço da Direção-Geral da Saúde.
A COVID-19 é uma doença respiratória aguda que se transmite por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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