Segundo a organização, em comunicado, a terceira edição deste festival, que decorre até 14 de maio, vai ter representações de companhias como o Teatro Praga e o LAMA Teatro (que organiza), bem como de músicos como B Fachada e Noiserv.
O Mochila tem lugar, este ano, em três cidades algarvias, depois de Faro ter acolhido as duas primeiras edições.
A programação inclui espetáculos de teatro, música, novo circo e instalações, algumas ao ar livre, em diversos espaços culturais de Faro, Lagos e Loulé, num total de 17 propostas artísticas dedicadas a crianças e jovens, dez das quais de entrada livre.
De acordo com a nota, o festival “reforça a sua dimensão internacional”, com três espetáculos de artistas e companhias estrangeiras.
A edição deste ano do Mochila abre com “On Air”, do italiano Andrea Fidelio, um ‘one man show’ que a organização assegura estar “recheado de humor e destinado a todas as idades”, com apresentações ao ar livre em Faro e na Ilha da Culatra (comunidade piscatória numa freguesia que também pertence à capital algarvia).
A representação internacional continua com dois espetáculos de companhias espanholas, também apresentados ao ar livre: “A La Fresca”, da Companhia Anna Confetti, destinado a maiores de 6 anos, e “Full House”, do Eléctrico 28, para todas as idades.
A programação inclui ainda diversos artistas e companhias de teatro portuguesas, como Teatro Praga (com o espetáculo “Hamlet sou eu”), teatromosca (com “Odeio a minha irmã”), Giacomo Scalisi (com “Não”), Mákina de Cena (com “Viagem ao centro da terra”) e LAMA Teatro (com “Carripana” e três espetáculos apresentados em estreia nacional).
Quando à oferta de música, haverá um concerto para crianças de B Fachada em Loulé, o concerto Mais Alto!, criado pelos músicos Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa e Sérgio Nascimento, apresentado em Faro, e também a uma instalação sonora para todas as idades, concebida pelo músico Noiserv para o espaço público, em Faro, no jardim da Alameda.
O Mochila terá ainda, em várias ruas da cidade de Faro, pequenas atuações desenvolvidas pelo ‘gang’ das Mochilas, ao longo do período em que decorre o festival, num projeto que envolve jovens em idade escolar.
Segundo a organização, com o objetivo de promover o diálogo à volta de diversas questões que envolvem os jovens, a edição de 2023 do festival promove também o debate “Se fosses tu a mandar o que mudarias... na escola?”, com a participação de Inês Rosa, Nádia Torres, Joana Franco, Luís Campião e Teresa Aleixo e moderação de João de Brito.
O Festival Mochila realiza-se desde 2021 e tem como principais objetivos “a promoção da descentralização da oferta cultural, a democratização do acesso a uma programação artística multidisciplinar de qualidade, desenvolvida por companhias e artistas nacionais e internacionais de referência; e a capacitação do público e das comunidades para o desenvolvimento de um pensamento crítico sobre o mundo contemporâneo”.
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