A estrutura sindical vai entregar hoje os primeiros pré-avisos diários de greve e, em comunicado, admite que a greve possa prolongar-se até ao final do ano letivo.
Em causa está aquilo que consideram ser uma posição de indisponibilidade por parte do Ministério da Educação para corrigir os horários de trabalho.
“Em julho, a Fenprof propôs ao Ministério da Educação uma reunião para identificar e corrigir, com a publicação de diploma legal ou a clarificação junto das escolas, os abusos e ilegalidades que em muitas escolas afetam os horários de trabalho dos educadores e professores”, explicam em comunicado.
Os representantes dos professores dizem ter, entretanto, enviado, a pedido da tutela, uma lista de compromissos negociados em 2018 que não foram cumpridos e outra lista com tarefas que consideram burocráticas, mas não tiveram qualquer resposta do Ministério até ao momento.
“Contrariando as palavras do ministro, a falta de professores está mesmo a provocar uma ainda maior sobrecarga de trabalho sobre quem está a trabalhar nas escolas”, argumentam, para justificar o recurso à greve.
Tratando-se de greves ao sobretrabalho, a Fenprof assegura que estão apenas em causa atividades como reuniões ou serviço extraordinário, e não a atividade normal dos docentes.
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