Numa moção apresentada pelos vereadores do PCP, que teve a abstenção do PS e o voto favorável de PSD, CDS-PP e BE, a autarquia insta o Governo para que tome “rapidamente as medidas necessárias para dotar as escolas de pessoal não docente (assistentes operacionais, psicólogos e outros técnicos especializados) e mais meios técnicos e materiais, para assegurar que são garantidas as regras impostas pela Direção-Geral da Saúde”.
No documento é ainda defendido que a Câmara de Lisboa, em articulação com o Ministério da Educação, desenvolva esforços para assegurar o número suficiente de trabalhadores de forma a garantir o normal funcionamento do ano letivo 2020/2021, “sobretudo, considerando as exigências específicas deste ano, resultantes da pandemia de covid-19”.
Por outro lado, é acrescentado, os vínculos laborais dos trabalhadores não docentes devem ser garantidos, tal como previsto na lei.
Na moção são citados dados divulgados em novembro de 2019 pelo gabinete do vereador responsável pelo pelouro da Educação, Manuel Grilo (BE, partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS), que apontavam para a falta de 514 auxiliares nas 137 escolas públicas de Lisboa, abrangendo todos os anos de escolaridade, do 1.º ao 12.º.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 941.473 mortos e mais de 29,9 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.888 pessoas dos 66.396 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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