Publicado na mais recente edição da revista Nursing Outlook, da Academia Americana de Enfermagem, o estudo incluiu 240 avós, com uma idade média de 57 anos, que foram acompanhadas durante 6,5 anos para ver como cuidar dos netos com idades até aos 16 anos afetou a sua saúde.

 

Algumas das avós prestavam cuidados a tempo integral, algumas viviam em casas multigeracionais e ajudavam nos cuidados aos netos, e outras que não prestavam qualquer tipo de assistência aos netos.

 

«Embora esperássemos que as avós cuidadora principais – que criavam os netos – apresentassem mais pressão e sintomas depressivos, fomos surpreendidos com a forma como estes foram persistentes ao longo dos anos analisados no estudo», refere Carol Musil, autora do estudo e professora de enfermagem na Universidade de Case Western Reserve, nos Estados Unidos da América.

 

A investigação também descobriu que as avós no estudo estavam geralmente recetivas a receber ajuda, o que sugere que poderiam receber treino para ajudar a reduzir o risco de depressão.

 

«Estas avós precisam do apoio de outras pessoas, mas a coisa mais importante é manter e talvez desenvolver novas formas de pensar e novas competências comportamentais e abordagens para lidar com algumas questões familiares muito difíceis», disse a especialista.

 

 

Maria João Pratt