Em comunicado, a autarquia de Gondomar lembrou que este processo começou “há vários anos”, referindo que em causa está “uma aposta” quer para dar cumprimento às disposições legais relacionadas com o diagnóstico, monitorização, substituição, remoção e destino final do amianto presente nos edifícios públicos, quer para “defesa e salvaguarda da saúde da comunidade escolar gondomarense”.
De acordo com a autarquia, neste concelho falta remover o amianto de duas escolas secundárias: a de Valbom e a de São Pedro da Cova.
Os projetos, orçados em cerca de 170 mil euros, foram adjudicados, acrescentou a mesma fonte.
A câmara recorda que “com a transferência das escolas secundárias para o Município, ao abrigo da delegação de competências promovida pelo Governo, os trabalhos de remoção do amianto nestes estabelecimentos de ensino tiveram início em 2020”.
“A comunidade escolar gondomarense está, assim, cada vez mais perto de uma nova realidade livre de amianto e, por isso, mais saudável”, lê-se no texto.
Em Gondomar o processo de remoção do amianto das escolas teve início em 2014 e, entre esse ano e 2015, este Município estima ter gastado mais de 500 mil euros em empreitadas em “todas as escolas do 1.º ciclo e de jardins de infância”.
Já em 2018, continua a descrever a autarquia, teve sequência a requalificação dos estabelecimentos dos 2.º e 3.º ciclos, num investimento de 2,7 milhões de euros que contemplou quer os trabalhos de remoção de placas de fibrocimento, quer a colocação de novas coberturas, assim como a melhoria das condições das salas de aula e da eficiência energética.
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