
A notícia é avançada pela edição impressa desta quarta-feira (19/10) do Diário de Notícias.
"A carga letiva atribuída aos alunos portugueses não tem a mínima consideração pela sua idade, não tem uma lógica progressiva, sendo vítima de múltiplos interesses exceto os dos próprios alunos", comenta ao referido jornal Alexandre Rodrigues com base num estudo da sua autoria.
O estudo é baseado em dados oficiais, da Direção-Geral da Educação, e demonstra "uma incongruência difícil de explicar" no desenho que os currículos impõem aos horários dos alunos, cita o DN.
Um horário do 1.º ano, incluindo as disciplinas nucleares - Português, Matemática, Estudo do meio - e ainda as Expressões, o Inglês e uma hora diária de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) acaba por resultar numa carga letiva anual de 1500 horas para os alunos do 1.º e 2.º anos de escolaridade, que comparam com as 1035 dos alunos do 12.º ano.
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