
A notícia é avança pelo jornal Público. Chama-se Natural Cycles, foi aprovada em fevereiro pela União Europeia (UE) e registada como dispositivo médico em agosto pelo Infarmed, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.
A ideia nasceu na cabeça da sueca Elina Berglund, uma cientista e física que desenvolveu um algoritmo para controlar o seu ciclo menstrual e determinar os dias férteis e inférteis, a partir da medição da temperatura do corpo que baixa nos dias em que a mulher ovula. O passo seguinte foi desenvolver uma aplicação para o telemóvel.
Como funciona?
Todas as manhãs, antes de se levantar da cama, a utilizadora deve medir a temperatura do corpo e inserir a informação na aplicação, que mostra a verde os dias em que não está fértil — e pode ter relações sexuais sem engravidar — e a vermelho os dias em que existe o risco de gravidez. Nesses dias, a mulher deve optar pela abstenção sexual ou o uso de preservativo.
Segundo a cientista, a aplicação também pode ser utilizada para ajudar a planear uma gravidez.
Berglund diz que já há, em todo o mundo, 400 mil utilizadoras, cerca de mil em Portugal. A subscrição da aplicação tem um custo mensal de 8,99 euros ou uma anuidade de 64,99 euros.
Os estudos até agora conduzidos pela Natural Cycles indicam que o controlo da fertilidade através desta app é seguro e tão eficaz como a pílula.
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