Existe a possibilidade de elaborar um plano de parto para sentir-se segura e no controlo de algumas decisões que deverá tomar, nomeadamente o local, os procedimentos durante o internamento, antes, durante e após o parto. Para isso e tendo em conta que existem algumas variáveis menos previsíveis, deverá sempre consultar o obstetra.

Para decidir onde ter o bebé é necessário que os pais reflitam acerca de determinadas questões: desejam um serviço público ou privado? Acreditam que seja fundamental que o parto seja nas proximidades do local de residência? O local em mente tem boas referências e acessibilidade? Caso persistam dúvidas relativamente à escolha, realizem uma visita ao local e consultem o obstetra.

Outra questão importante é aquilo que a grávida pretende para o seu parto. O obstetra poderá fornecer informações sobre o prognóstico para o parto, informando se existem maiores probabilidades de ser um parto “normal” ou se é prevista a necessidade de uma cesariana. Pergunte ainda quando deverá ir para a maternidade e quais as práticas comuns após o internamento. Informe-se acerca das práticas da instituição após o nascimento, nomeadamente a respeito da amamentação. Desmistifique qualquer questão relacionada com a ocitocina, a possível realização da episiotomia, a possibilidade de ter um acompanhante no momento do parto, a subida do leite e o tempo de internamento.

Note que muitas grávidas apenas colocam no seu plano uma lista de exigências, ou situações que não desejam que aconteçam, impedindo os profissionais de saúde de agir com a rapidez e procedimentos necessários perante uma eventual complicação médica, comprometendo a segurança da mãe e do bebé. No plano de parto deve sempre existir margem para imprevistos.

Por último, informe-se junto do obstetra sobre os sinais de que o nascimento está próximo e pense no que deverá levar para a maternidade.

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