Todos os meses, no período fértil da mulher, o endométrio, uma mucosa glandular, prepara-se para acolher um embrião nos estados iniciais de gravidez até à formação da placenta. Após a fecundação do óvulo, a parede do endométrio desenvolve-se, produzindo um ambiente rico em nutrientes que permite a implantação do embrião e proporciona a acumulação de substâncias, como é o caso de açucares e de proteínas, que promovem, posteriormente, o seu crescimento ao longo dos meses que se seguem.
Desde o início, e com maior velocidade a partir das 24 semanas de gestação, as células musculares do miométrio começam a expandir-se, crescendo o segmento superior do útero, que, separado do colo do útero pelo segmento inferior, vai contrair durante o parto, enquanto o colo dilata. Após o parto, o útero retorna ao seu tamanho normal, ainda que as suas dimensões aumentem em todas as direções, ficando mais pesado e com a cavidade uterina mais larga. Durante a gestação, a vigilância é fundamental.
Para além das consultas regulares, é necessário realizar alguns exames, nomeadamente:
- Análises de sangue e urina são solicitadas em todos os trimestres.
- As ecografias também integram a lista. Realizam-se, no mínimo, três ao longo da gravidez, para avaliação do feto às 12 semanas, entre as 20 e as 22 semanas e entre as 32 e as 34 semanas de gestação.
- A cardiotocografia (CTG), realizada no final da gravidez e durante o parto, serve para avaliar se há sinais de sofrimento fetal e a regularidade das contrações.
- A amniocentese é realizada quando há um risco aumentado do feto ser portador de alterações dos cromossomas que possam interferir significativamente com o seu desenvolvimento, como é o caso da trissomia 21.
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