De repente, uma avalanche de emoções apoderam-se da mulher quando engravida. A alteração brusca dos níveis de estrogénio faz com que a parte emocional assuma o protagonismo nesta fase.

É normal que nos primeiros três meses de gravidez estas alterações de humor e misto de sentimentos se evidenciem mais. Afinal de contas, há um bebé a desenvolver-se dentro do seu corpo.

Alegria, ansiedade, medo… Tudo vem ao de cima quando se descobre que se está grávida. Um dos primeiros pensamentos é a quem contar e quando. Muitas preferem esperar pelo final do primeiro trimestre, mas a decisão final deve ser do casal. Assuma os comandos da decisão e faça o que a deixar mais confortável.

Outras das preocupações da grávida é o aumento de peso durante a gestação. E quando se ganham alguns quilos, o que é perfeitamente normal (desde que não seja acima do aconselhado), surgem sentimentos como “estou gorda” que provocam uma baixa autoestima. Há que ter consciência que o ganho de peso faz parte do processo, e que desde que se alimente de forma saudável, estes quilos a mais não devem ser motivo de preocupação. Não entre na “onda” do “estou feia” e “desfigurada”.

O segundo trimestre costuma ser de uma maior tranquilidade, pois as emoções iniciais já abrandaram. Aproveite esta fase para deixar a ansiedade de lado, pois ela vai voltar a surgir na reta final da gravidez, com a aproximação do parto.

De facto, o terceiro trimestre volta a gerar um misto de emoções, como ansiedade e irritação. As dificuldades em dormir (a barriga já não a deixa ter uma posição confortável), a diminuição da vida sexual, e a eterna dúvida “será que vai correr tudo bem no parto?", deixam a grávida novamente com as emoções ao rubro. Primeiro que tudo, planeie a última semana antes do parto apenas com tarefas prioritárias. O resto logo se trata. Volte a investir em atividades que lhe deem prazer e, acima de tudo, esclareça as suas dúvidas com o médico.

Não tarda nada o seu bebé vai chegar e a mãe tem de estar emocionalmente estável para o receber.