As idas à praia representam, para muitos pais, educadores e monitores de colónias de férias ou de ateliers de ocupação de tempos livres, uma altura em que a sua atenção com os filhos é redobrada, por exemplo, devido ao risco de desaparecimento. Contudo, simples rotinas e comportamentos podem ser preciosos para evitar que um dia de divertimento acabe mal. Em 2006, foram 60 as crianças que se perderam no areal, um número que tem tido tendência para diminuir.
Para não engrossar estas estatísticas, um dos passos que deve tomar passa por combinar com o seu filho um local de encontro para o caso dele se perder (como um café, o posto do nadador-salvador ou a bandeira). Se preferir, diga-lhe para permanecer no mesmo local até irem ao seu encontro. Ensine também o seu filho a pedir ajuda a uma autoridade, segurança ou a um adulto acompanhado de crianças.
Faça-o também compreender que não deve aceitar guloseimas, dinheiro ou outras ofertas de desconhecidos. Identifique-o através de uma pulseira, medalha ou crachá, com o seu nome (nunca o da criança), número de telemóvel e a morada do local onde resida ou está hospedado, em português e em inglês. Além disso, vista-o de cores vivas e assegure-se de que ele sabe manter-se afastado da água.
Alterne a supervisão com familiares amigos, para que também possa desfrutar de uma boa tarde de praia. Na Punta Del Este, no Uruguai, há uma tradição muito comum que também pode ser adotada. Quando alguém na praia encontra uma criança perdida, bate palmas. Ao ouvir o barulho, os banhistas batem também palmas. A ideia é, com o som, alertar os pais para que verifiquem se os filhos estão por perto ou ao alcance da sua vista.
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