Ensinar os mais novos a prosperarem perante as adversidades deve fazer parte das precupações dos pais e educadores.

 

Para tal, há comportamentos e situações que deve incentivar e outras que, pelo contrário, deve evitar de modo a exercitar a resiliência.

 

Com base em infomação do site Psychcentral, indicamos-lhe o essencial:

 

O que deve fazer

 

- É importante que envolva o seu filho na criação de soluções. Se ele está nervoso por dormir fora, por exemplo, não o desencoraje. Explique que é normal e discutam formas de lidar com as saudades.

 

- Substitua »porquê?» por «como?». Se deixou a bicicleta à chuva, pergunte-lhe como solucionar a corrente enferrujada.

 

- Deixe-o erra. Se ele insiste em faltar a um treino, deixe. Ao ficar no banco no jogo seguinte, aprenderá com as consequências.

 

- Ajude-o a gerir emoções. Explique que é natural sentir-se irritado por perder um jogo, mas assinale os comportamentos desadequados e diga que lhe cabe decidir o que fazer a seguir.

 

- Dê o exemplo. Seja calmo e consistente e, se errar, admita-o.

 

Evite

 

- Acomodar todas as necessidades. Certezas constantes limitam as aptidões, criando ansiedade. Dar liberdade e admitir riscos adequados permite explorar limites e capacidades.

 

- Dar todas as respostas. Se ele pergunta se vai levar uma injeção no médico, em vez de o apaziguar diga «não sei, vamos ver», para exercitar a tolerância à incerteza.

 

- Falar num tom catastrófico. Diga «aprender a nadar é importante para ti» em vez de «tens de aprender para não te afogares», que transmite ansiedade.