Durante o estudo, publicado a 15 de agosto, investigadores gravaram em vídeo 167 bebés com idades entre 1 mês e 6 meses de idade, enquanto dormiam nas suas casas e  verificaram que a maioria dos pais colocava os seus filhos em posições de risco, como posicionando-os de lado ou com o estômago virado para baixo ou em locais que não ofereciam segurança.

Entre os três grupos etários observados, entre 87 a 93 por cento dos bebés tinha itens perigosos na sua zona de sono (como almofadas e peluches), entre 14 a 33 por cento não foram colocados a dormir de costas (considerada a posição mais segura até serem capazes de rebolar por eles próprios), e, ainda, entre 10 a 21 por cento foram colocados em zonas de sono não recomendadas (como camas sem proteções ou camas partilhadas).

Os investigadores também observaram que entre 12 a 28% dos bebés eram recolocados num sítio diferente durante a noite, e em geral mais perigoso (como a cama dos pais) do que no início do seu sono.

O estudo da AAP é o primeiro a usar gravações de vídeo para analisar o comportamento dos pais em vez de pesquisas ou inquéritos, e as suas conclusões sugerem que cada vez mais pais não seguem as recomendações da AAP comparativamente a anos anteriores.

Apesar da AAP estar a educar famílias sobre hábitos de sono desde 1992, a academia reconhece que há mais a fazer para chamar a atenção dos pais.

Óbitos infantis relacionados com o sono, incluíndo síndrome da morte súbita infantil, asfixia acidental e estrangulamento na cama, são as causas mais comuns da mortalidade infantil. Apesar das causas relacionadas com a síndrome de morte súbita infantil serem ainda desconhecidas, há alguns cuidados que os pais podem ter.

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