
'Furor' foi um dos programas que mais sucesso teve em Portugal no final da década de 90. Teresa Guilherme fez parte deste projeto, algo de que se orgulha muito.
"Fazer o 'Furor' fez furor na minha vida de produtora. Adorei aquele despique sonoro entre homens e mulheres, onde no final ninguém ganha nada, a não ser litros de adrenalina e uma t-shirt colorida para ensopar a euforia musical.
'Furor' era um programa de música que tinha uma particularidade: a esmagadora maioria dos convidados não eram cantores, mas estavam lá para dar a sua voz, por menos melódica que fosse, a lindas canções", diz numa publicação no seu blogue.
Entretanto, para os mais esquecidos a apresentadora recorda como era o projeto:
"O programa vivia de uma série de jogos que alimentavam, em teoria, uma renhida «guerra» entre homens e mulheres.
Os «concorrentes» de cada equipa eram pessoas realmente conhecidas, das mais diversas áreas de atividade, e as regras mandavam que só existisse um cantor e uma cantora para cada lado. E eram eles que mais se arrepiavam com as interpretações. Não as suas, claro, mas as dos colegas. Sobretudo, quando cantavam em coro, ou devo antes escrever: coiro!!!", explica.
Bárbara Guimarães e Miguel Dias eram as personalidades que apresentavam o programa:
"Esta secular disputa só tinha um árbitro: Bárbara Guimarães, a apresentadora, que decidia quem ganhava, usando como critério os motivos mais variados, onde o que pesava menos eram mesmo os dotes vocais. Um divertido formato internacional com muito espaço para a nossa imaginação.
O co-apresentador era a exceção, porque esse sim, cantava. O Miguel Dias andava de bancada em bancada a tentar afinar e abafar as fífias dos nossos convidados vips que, por mais compenetrados que estivessem de si, metiam quase sempre dó", recorda.
Recorde um pouco do programa, no vídeo acima.
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