“Tenho-me divertido imenso”, diz Teresa Guilherme sobre A Casa dos Segredos, programa que apresenta na TVI. E nem a profunda ignorância que os concorrentes vêm demonstrando parece afectá-la, como se nota nesta breve conversa com SapoFama.
Quando uma concorrente lhe responde que a África é um país da América Latina, o que sente?
Como gosto muito dela, prefiro pensar que estava nervosa. Ainda mais, os concorrentes quando falam comigo não me vêem, mas mesmo acreditando que ela tem muita falta de conhecimento, não é a única. Há um desinteresse geral sobre o mundo nesta geração, mas não podemos generalizar.
Este programa está a corresponder às suas expectativas?
Acho que está a correr bem até agora. Temos uma grande variedade de pessoas, algumas muito divertidas.
Há alguma coisa que distinga este programa dos anteriores reality-shows?
Neste não há um concorrente preferido à partida. Nos outros formatos há sempre um concorrente que ganha a simpatia dos espectadores no início, mesmo que depois não ganhe. No anterior havia o António, que por acaso ganhou, mas neste, por enquanto, não há nenhum favorito, e essa é a grande diferença.
Este programa dá imenso trabalho a preparar?
Trabalho o mesmo que trabalhava nos outros programas. A única diferença em relação ao Big Brother é que também tenho programa à terça-feira. Em média levo dois dias a escrever os textos.
Vai voltar ao Teatro com a peça “Toda a Gente Sabe que Toda a Gente Sabe”, de Miguel Falabella?
Já estou em ensaios. A digressão começa em Novembro e prolonga-se até meados do próximo ano com um elenco novo - só fico eu e o Heitor Lourenço. Vamos passar por Vila Nova de Ourém, Porto, e inúmeras cidades e vilas portuguesas.
Este regresso à televisão está a saber-lhe bem?
Muito bem. Tenho-me divertido imenso!
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