Esta sexta-feira, dia 9 de abril, o príncipe Filipe morreu "pacificamente" no Castelo de Windsor, conforme anunciou o Palácio de Buckingham através de um comunicado.

As preparações para a cerimónia fúnebre continuam a decorrer. Sabe-se que o desejo do marido da rainha Isabel II era que a despedida fosse o mais simples possível, algo que deverá acontecer por causa das restrições ligadas à pandemia do novo coronavírus.

Filipe de Edimburgo - que iria completar 100 anos em junho -, esteve envolvido nas preparações do próprio funeral, que agora está a ser coordenado pelo Gabinete do Lorde Chamberlain no Palácio de Buckingham.

O jornal The Sun revela que o funeral vai realizar-se no dia 17 de abril e que apenas deverão estar presentes 30 pessoas. Mesmo sendo de menor dimensão, a cerimónia será de estilo militar.

O corpo do príncipe não irá ficar na Abadia de Westminster ao contrário do habitual, conforme notou a Royal College of Arms, nem poderá ser visitado pelo público. Antes permanecerá no Castelo de Windsor na Capela de São Jorge.

Não se sabe se os líderes do países da Commonwealth poderão marcar presença para uma última homenagem, mas o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, será uma das pessoas fora da realeza a fazer parte do grupo restrito.

O caixão será levado para o Royal Vault - onde já se encontram os corpos do pai da rainha Isabel II, o rei George VI e o do avô, George V.

Tendo em conta que se encontra num período de luto, que segundo Omid Scoobie, jornalista da Harper's Bazaar, deverá durar mais 30 dias, durante este tempo, a rainha Isabel II não deverá marcar presença em nenhum compromisso público. Por seu turno, os guardas da realeza já começaram a usar uma faixa preta nos respetivos trajes como sinal de luto.

Espera-se ainda que as bandeiras nos edifícios governamentais sejam hasteadas a meio.

A família real pediu aos cidadãos que considerassem fazer uma doação a uma instituição de caridade em vez de deixarem os tradicionais tributos florais em memória do príncipe Filipe.

Resta agora esperar pelas informações oficiais do palácio.

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