"Escrevi sobre Trump. Sobre o narcisismo. Sobre a vacuidade. Chamei-lhe espelho. Foi o suficiente para incendiar caixas de comentários", foi desta forma que Pedro Chagas Freitas começou por reagir aos comentários de que foi alvo numa partilha que fez sobre Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, a propósito da cerimónia de tomada de posse, que aconteceu esta segunda-feira, dia 20.

"Recebi ódio, ameaças, como se as palavras tivessem o peso de balas. Para eles, têm", lamenta.

"Não querem argumentos, não querem debate. Querem trincheiras. Querem medo. O medo cala. É no silêncio que o ódio prolifera, como bolor num canto húmido", continua.

Na visão do conhecido escritor, o problema não é Trump. "Ele é o sintoma. A febre de um corpo que já estava doente", considera.

"As caixas de comentários são o palco da cobardia. Cada anónimo é um gladiador, cada insulto é uma lança. Ali, vencem. Não é pela força das ideias; é pelo volume das ameaças. É a cultura do grito", realçou.

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