Pedro Crispim partilhou uma fotografia no Facebook onde surge, nu, a segurar nos órgãos genitais. Uma imagem provocante para promover uma entrevista intimista que publicou no seu blogue pessoal. «Mesmo quando na escola me chamavam maricas, chegava a casa a chorar, de rastos, não entendia o que viam os outros em mim de diferente… Para mim, era natural as pessoas gostarem de pessoas, o que interessava é o que sentia, não o que via», escreveu.
Tirada por Andy Dyo, a fotografia gerou de imediato uma série de reações. «Muito explícito», criticou Miguel Gonçalves. «Menos», escreveram Nené Ramalho e Maria Augusta Barbedo Ribeiro. «Adoro», contrapôs, todavia, Manuel João Esteves Pinto. «[Tenho] orgulho em si e em todos os meus amigos gay que se afirmam sem [pre]conceitos... E são tão mais felizes!», assegura Juliana Diogo.
O produtor de moda não respondeu a nenhum dos comentários mas, cerca de uma hora depois, partilhou uma nova fotografia, onde surge o vocalista do grupo norte-americano Maroon 5, Adam Levine, numa pose semelhante. «Se for o @adamlevine já não faz mal estar nu!?», questionou. «Querido Pedro, cada um é livre de fazer e mostrar o que quer, quer sejas tu ou o Adam Levine», reagiu Sandra Tavares.
«Mas também sou livre de não gostar de ver pelos púbicos... Não precisas disso, o teu corpo é lindo, mas acho que devias guardá-lo para os teus íntimos», sugeriu, no entanto, a admiradora. «A opinião dos outros não deve importar. O importante é que sinta bem com o seu trabalho e com os resultados do mesmo», defendeu Cristina Vieira. «Tu não és uma estrela pop», ironizou José Duarte, outro dos seguidores de Pedro Crispim.
Texto: Luis Batista Gonçalves
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