Tinha tudo para ser uma vida de sonho mas, com o passar do tempo, tem vindo a transformar-se num pesadelo. Meghan Markle, que casou com o príncipe Harry de Inglaterra em maio de 2018, (re)vive atualmente o drama de Grace Kelly. Tal como a princesa do Mónaco, que trocou o reboliço de Hollywood pela tranquilidade do principado, a duquesa, uma atriz que (também) se apaixonou por um príncipe, sofre com a falta de amigos e com as ausências do marido.

A atriz que trocou as luzes da ribalta pela solidão do palácio. Se fosse viva, Grace Kelly, princesa do Mónaco, faria hoje 90 anos
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Meghan Markle, que recentemente se viu envolvida em (mais uma) polémica, sente-se cada vez mais isolada e, segundo a imprensa cor de rosa britânica, com saudades da vida que tinha antes de se tornar duquesa de Sussex. "Ela sente-se muito triste em Inglaterra. Está uma sombra da mulher que era", garantiu a um tabloide inglês fonte próxima da ex-atriz da série de televisão "Suits" de 38 anos. Muitos analistas comparam-na mesmo a Grace Kelly, que abdicou da carreira por amor e que, com o passar do tempo, viria a sofrer do(s) mesmo(s) problema(s). "Ela estava infeliz e sentia-se muito sozinha", recordou recentemente a atriz e realizadora Lee Grant, que chegou a entrevistar a princesa monegasca para um documentário.

"Enquanto os técnicos estavam a mudar os rolos da câmara, eu disse-lhe que o discurso dela estava a ser aborrecido e repetitivo. Ela ficou surpreendida, começou a chorar e explicou-me que, como as mulheres do Mónaco não gostavam dela, ela procurava ser muito cuidadosa no que dizia, para não tecer comentários que pudessem causar polémica", revela Lee Grant. As (muitas) ausências do marido e as saudades dos amigos, longe nos EUA, também não ajudaram.

As semelhanças entre Meghan Markle e Grace Kelly não se esgotam, contudo, aqui. Para além de ambas terem sido atrizes e de terem trocado a carreira pela realeza, as duas dedicaram parte da sua vida a causas humanitárias e transformaram-se rapidamente em ícones de estilo. Além disso, ficaram ainda conhecidas pelos discursos francos e, por vezes, politicamente incorretos e também pela rebeldia e pela ousadia, desrespeitando o protocolo por mais do que uma vez.